RADAR CULTURAL Gestão e Projetos - Empresa especializada em gestão e produção cultural criada em 2007 com a proposta de pensar estrategicamente o fazer artístico numa dimensão social, política e econômica. Objetiva facilitar as relações entre as áreas envolvidas viabilizando iniciativas culturais bem articuladas criando redes e oportunidades para novas conexões.
Atuando nos mais diversos segmentos culturais - dança, música, teatro - oferece suporte operacional à cena cultural brasileira.
Especializada em Elaboração e Agenciamento de Projetos Culturais nas Leis de Incentivo, Consultoria e Assessoria à Artistas Independentes e Companhias Profissionais, Direção de Produção, Produção Executiva e Direção de Palco, Formação e Coordenação de Equipes para eventos Culturais, Turnês Nacionais e Internacionais, Assessoria de Imprensa e Divulgação, Captação de Recursos e Prestação de Contas.
Sócia Fundadora e Direção de Produção: Solange Borelli
Diretora Administrativa e Produção Executiva: Selene Marinho

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

JOGOS CASUAIS
NÚCLEO MARCOS MORAES
Projeto aprovado pelo 4º Edital de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo
Produção RADAR CULTURAL- Gestão e Projetos


O Núcleo Artístico Marcos Moraes está em cartaz com Jogos Casuais no Teatro Coletivo Fábrica, em São Paulo. Além de assinar concepção e direção, Moraes atua ao lado das intérpretes-criadoras Soraya Sabino e Teresa de Toledo. Real e virtual se misturam na montagem, que explora o universo dos jogos eletrônicos e da internet. O diretor explica que a montagem não é dirigida exclusivamente para jovens. “É para todo tipo de público, até para crianças. Temos duas sessões fechadas para escolas.”


“Investigar a relação das pessoas através das mídias”, conta Moraes, é a intenção. A pesquisa partiu da idéia de jogar, o que inclui o chamado jogo social. “Começamos a pensar em paralelos na cidade de São Paulo e chegamos à saturação da informação e à aceleração do tempo e, então, aos jogos eletrônicos e à internet”, diz.

A fim de tornar mais clara a relação entre real e virtual, o espetáculo utiliza o recurso do vídeo – há momentos em que os intérpretes-criadores interagem com ele. “A relação com o computador foi a disparadora da pesquisa de movimento. A construção cênica foi pensada a partir da fragmentação e da velocidade do computador. Há algumas distorções visuais que criam um espaço que reproduz algo da tela do computador, mas não de maneira direta”, relata o diretor.






“Sem entregar respostas porque elas são diferentes para cada um ou sequer existem”, diz Moraes, Jogos Casuais lida com a organização da sociedade contemporânea e especula sobre “como as pessoas mantêm a consciência dentro do âmbito social.” “Há uma tendência alienante no sentido da redução da pessoa em uma coisa só: consumidor.” O espetáculo discute a influência do “bombardeio de informações” e questiona “até onde há autonomia quanto às escolhas pessoais, o que tem a ver com a construção do espaço da consciência”.

O diretor investe na perspectiva crítica: “Colocamos questões para o público construir significados. Queremos que algo se transforme nas pessoas, que elas percebam que somos sujeitos da nossa vida. Mas esse discurso não é explícito. O público completa o diálogo, expande sentidos”.


Teatro Coletivo Fábrica. Rua da Consolação, 1.623, São Paulo, SP. Fone (11) 3255-5922. Sextas e sábados, às 21h30, e domingos, às 20h. R$ 15. Até 7/12.


Escrito por Mauro Fernando 28/11/2008 (Blog ROTUNDA)

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